Também pode-se ver o lado positivo da questão: as terras estão em pousio prolongado, permitindo-lhes eliminar os adubos químicos utilizados sem rigor e readquirirem as suas qualidades naturais; com o abandono das terras por parte dos agricultores os quais, trabalhavam na sua maioria orgulhosamente sós, há a possibilidade de reorganizar quase toda a estrutura agrícola portuguesa!
A seu tempo...
Ó Sr. Lion, ( 18:18 e 18:22) por favor...
ResponderEliminarAo ler algumas palavras das respostas dadas por si a alguns comentários se crê serem as tais com boa intenção, contudo...
Uma terra abandonada pelo Homem, é uma terra Rica!
Então não é quando entram em acção os meios da Natureza que trabalham Perfeitamente em Harmonia Sincronizada - O Sol, A chuva, o vento, os bichinhos, os microorganismos!?
Numa terra parada, abandonada, em pousio produz-se exacatamente aquilo que algumas pessoas fazem no seus quintais em caixas de compostagem mas a um ritmo natural, mais lento: a criação de composto orgânico que é a comidinha preferida das plantas.
Permita-me contrariar as suas palavras acerca do preço do Azeite português, estas palavras são escritas em França e por estes lados o azeite português é dos mais caros e infelizmente aquele de apreciador, de " gourmand" em caixas tipo de uísque é desconhecido...
A propósito de desconhecido, aqui existe um hipermercado qual tem uma secção dedicada a alguns países, como o México, Japão, Itália, Espanha, Portugal, etc, pois na prateleira de Portugal estão alguns frascos de conserva de grão-de-bico e o restante espaço está ocupado por produtos espanhóis...
[ Lion ( 19:31), ao ser lido o seu comentário no qual se identificou como agricultor ( 18:34) e com este de resposta às terras abandonadas é de supor o seu apego aos adubos químicos...
ResponderEliminarPortanto, é escusado afirmar serem os anos 90 como terem sido " na semana passada", nisto no que se refere ao espaço de tempo necessário à requalificação das propriedades orgânicas da terra.
Agora com certeza será interessante apontar a técnica da não aragem da terra na cultura de cereais em algumas áreas de França!]
[ Lion ( 20:43), deixe levar o diálogo um pouco para a brincadeira e não leve a mal ser escrito que agora é que se lhe " descobriu a careca toda", então agricultor no activo!? Pronto; de ai advém à sua indisposição com os pousios " bravos"!
ResponderEliminarEm lugar dos adubos associados ao " tirar indefinidamente da terra" deixa-se de tirar durante uns bons tempos ( sabendo-se de antemão que é uma solução renegada por um agricultor no activo!) e aposta-se nas culturas hídricas que em vez de esgotarem a terra esgotam quem as consome desgovernadamente ( feitiço contra o feiticeiro)
Fica-se satisfeito em se saber ter a prática da utilização da " não aragem da terra", a sementeira directa, como tem a amabilidade de nomear tecnicamente, corrente na sua produção ( o pormenor da temperatura...)!]